O MORTO LIVRE

 

O MORTO LIVRE

Viveu tolhendo a liberdade alheia. Criticava feministas, desprezava lutas antirracistas, abominava homossexuais, fiscalizando diuturnamente a vida social, sexual e política dos outros. Quando a ciência produziu vacinas em tempo recorde para frear uma pandemia viral, que varreu milhares de vidas, tornou-se o cidadão militante da causa libertária. Exerceu fervorosamente o seu direito de não se vacinar. Pouco tempo depois, em sua lápide cintilava: “Aqui jaz um morto livre!”

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NEIVA

NEIVA

Biografia da autora

Sou livre pensadora e gosto de escrever.
Tenho curiosidade por tudo o que é imaterial e permeia a vida
humana na Terra e em outras dimensões.
Tenho formação na área do Direito, mas prefiro trafegar por vias
transversas e imprecisas.
Gosto de quem gosta de ideias e está se esforçando para ampliar sua
consciência como ser humano.