O VULTO QUE VOCÊ VÊ

 

O VULTO QUE VOCÊ VÊ

Uma pena que não note a profundidade do meu riso.

Como ainda trago a menina na alegria que improviso

sobre uma trajetória intensa,

em que recriei com arte

a tristeza, sob disfarces.

Lamento que não veja a beleza que tenho,

e que não é pouca.

Que não morre na extensão da minha idade.

Que rebenta nas ondas da inquietude

e nos despertares repentinos,

extrapolando o que expresso pela boca.

O que você enxerga é ilusão de ótica.

Minha imagem recriada pelos tolos

e reduzida a um vulto,

porque os meus verdadeiros versos estarão sempre ocultos.

 

 

 

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NEIVA

NEIVA

Biografia da autora

Sou livre pensadora e gosto de escrever.
Tenho curiosidade por tudo o que é imaterial e permeia a vida
humana na Terra e em outras dimensões.
Tenho formação na área do Direito, mas prefiro trafegar por vias
transversas e imprecisas.
Gosto de quem gosta de ideias e está se esforçando para ampliar sua
consciência como ser humano.