ELO
Nos enganamos
ao acharmos que somos o que os outros pensam
ou por acreditarmos que somos o que supomos
Desvios de si e apegos sensoriais
gerando em escala
indesejáveis manifestações
A retomada da essência nos espreita
quando fareja desilusão
resgatando-nos como presas das frágeis percepções
Somos um só ser
entrelaçados pelo inefável
em constante evolução
Corpo e alma em desalinho
sob acordes
de um enigmático diapasão