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Poemas como gritos contra a violência sistemática e o ódio à mulher, que vem perpassando nações e instituições ao longo da história. Expressam a densidade das dores femininas e a luta para que a mulher não seja tratada como subespécie do gênero humano. Mulheres ocupam posições cada vez mais relevantes em diversas esferas, voando alto como borboletas, mas seguem sendo sufocadas socialmente, e mortas aos milhares em todo o mundo, nas várias etnias e classes sociais. Os ataques convergem para o mesmo paradigma de categorização da mulher: inferioridade e objetificação, que conferem propriedade e posse ao ser dominante. O menosprezo às características associadas ao feminino é o desdobramento de uma sociedade patriarcal, beligerante e pouco humanizada, que rechaça valores de igualdade, empatia e solidariedade. Essas reflexões são abordadas em poemas que nos levam a pensar: que tipo de ser humano odeia borboletas?
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